segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mensagens Curtas...


Olá Leitores!

Agradeço as visitas e comentários postados na última postagem, parece que começaram à aparecer leitores, o que me fará voltar ao blog com mais frequência, pois ao contrário de muitos, não gosto de deixar meus leitores sem resposta. Sou uma pessoa que gosta de ouvir e ser ouvida e às vezes percebo que falo demais o que também reflete em meus textos tornando-os  longos  e cansativos. Muitas vezes quanto mais escrevemos mais confundimos a cabeça dos leitores, usando código que não são percebidos inicialmente. Durante o governo militar(1964-1985) os jornalistas conseguiam passar mensagens com textos curtos e que nem tdos conseguiam compreender.

A época do governo militar foi muito bem explicada numa coletânea de livros escrita pelo jornalista e escritor italo-brasileiro Elio Gapari, todos pela Cia das Letras: A Ditaduta Envergonhada(2002), A Ditadura Escancarada(2002), A Ditadura Derrotada(2003), A Ditadura Encurralada(2004), ainda não li nenhum mas a crítica aprovou, acredito que este livro seja útil até para professores.

[...] O pai de Lucas e Raquel realmente não conseguiu passar o Dia dos Pais com eles, os presentes comprados pelos filhos e esposa foram entregues com uma semana de atraso. Quando ele estava quase concluindo a matéria em Honduras, o Golpe de Estado aconteceu por lá e o presidente foi deposto, a revolta se armou e os conflitos foram inevitáveis. O Presidente de fato depois de um tempo ficou acampado na fronteira e mais tarde, se exilou na Embaixada Brasileira em Honduras, para aquecimento do conflito e das relações diplomáticas entre os dois países. O Presidente Brasileiro nada fez e ainda nem foi ao local, indicou o Ministro das Relações Exteriores para resolver o caso, que ainda não teve solução.
Em uma curta crônica assinada por "Marola", pseudônimo usado pelo pai de Lucas e Raquel na última crônica, ele disse o seguinte: "As Ditaduras Vizinhas, ameaçam a soberania do Brasil, ao invés de avanço o retrocesso está mas próximo". A crônica foi criticada e mutos brasileiros voltaram a tremer seus ossos quando a palavra Ditadura voltou a se aproximar do país. Até na escola de Lucas e Raquel a crônica foi comentada,mas em nenhum momento eles disseram que seu pai era o autor. Na farmácia onde trabalhava Mary a procura por remédios para depressão aumentou assim como para problemas cardíacos... " + "
Grande abraço à todos e até a próxima.
Ass.O Editor

sábado, 26 de setembro de 2009

A Condessa ...


Olá Leitores!

Não estou conseguindo manter atualizado este blog por que tenho outros que são mais visitados e os leitores deixam comentários que costumo responder. Como este blog criei para falar de livros e promover a Editora Jacuhy que estou criando não visito muito ele.

Estou ancioso para ler um livro que foi lançado no ano passado se não me engano Condessa de Barral é um romance histórico escrito por Mary Del Priore,historiadora que vem arrebanhando prêmios literários com sua nova forma de ensinar História. Em seus livros ela transforma as informações históricas coletadas em uma única história que se torna romance, sou fã deste tipo de livro e um escreverei de um jeito parecido. O livro em questão conta a história verídica do romance de D.Pedro II e a Condessa, ainda não li mas já recebi boa referências.

Não sei como foi o envolvimento dos dois mas fico imaginando o que girava na cabeça da namorada de um Imperador, quanta coisa ela deve ter visto, quanta participação deu em assinaturas de documentos.

Foi mais ou menos igual ao relacionamento dos pais de Lucas e Raquel, que viviam muito mais tempo separados do que juntos.Muitas vezes a opinião da mãe pesou em uma decisão do pai,várias viagens que ele precisou fazer cancelou por causa da esposa,infelizmente naquele dia dos pais ele não estava com a família etava na Venezuela e de lá partiria para Honduras onde estava havendo um princípio de tumulto e um possível golpe militar para tirar o Presidente de lá do poder. As viagens do marido jamais deram motivos para esposa desconfiar de alguma amante,mas suas amigas sempre colocavam a questão em dúvida deixando ela preocupada, coisa de quem não tm o que fazer,se meter na vida dos outros.Desta vez o marido passo mais de mês fora mas ligava todos os dias para esposa, fazendo declarações de amor sempre.Um dia na farmácia,Mary como se chamava a mãe de Lucas e Raquel, discutiu com uma colega por causa do que ela havia falado de seu marido, a discusão durou batante tempo e só parou quando chegou uma cliente,depois de meia hora... +

Por hoje é só até uma próxima,sucesso e tranquilidade para vcs e sua famílias.
Ass.O Editor

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Meu retorno...


Olá Leitores!

Voltei ao blog depois de muito tempo pois quase ia desistindo dele, não temos leitores assíduos,meu outro blog está crescendo e o nº de leitores também, por isto dou mais atenção ao outro.Depois de ver uma linda história de amor na tv, resolvi tentar fazer algo parecido por aqui pensando tb numa magnífica obra de José de Alencar que releio várias vezes pois acho ela linda. É quase um Romeu e Julieta na versão brasileira. O livro se chama "O Guarani" escrito sob a forma de folhetins para o Diário do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e abril de 1857 que conta a história de um índio(Perí) e uma branca de classe alta(Ceci).Sou mais um dos fãs de José de Alencar e quando escrevo procuro me reportar aos tempos dele é mais ou menos o que vou tentar fazer a partir de hoje, começando a escrever um romance.Provavelmente um dia alguém se interesse em publicá-lo, mas não serei eu pois sei que existem várias histórias parecidas que se tornaram um livro, não escreverei nenhuma novidade " Nós, escritores nacionais, se quisermos ser entendidos de nosso povo, havemos de falar-lhe em sua língua, com os termos e locuções que ele entende, e que lhe traduzem nossos usos e sentimentos."( José de Alencar)

Lucas é um jovem rapaz com treze anos, possuí uma irmã mais nova chamada Raquel, os dois moram com a mãe.Seu pai é um jornalista que trabalha para uma revista policial e passa a maior parte do tempo viajando inclusive para o exterior. Lucas e Raquel estudam na mesma escola, ele na oitava série e ela na sexta, como a escola tem dois andares, ele estuda em cima e ela embaixo, os dois vão e voltam da escola juntos e se conversam no recreio.Os dois são muito unidos, inclusive qdo Raquel ainda era neném, só Lucas entendia o que ela dizia,servia de intérprete para os pais.Até os nove anos de Raquel os pais moravam juntos depois se separaram.

Estudam de manhã e enquanto estão na escola sua mãe está trabalhando numa farmácia. A tarde ficam sozinhos até as 15:00 qdo sua mãe retorna, pois trabalha em turno único(7:00 às 15:00). Quem faz o almoço é uma vizinha e qdo Lucas e Raquel chegam em casa um vai até a vizinha buscar a comida e o outro fica preparando os pratos talheres e mesa. Provavelmente os dois passarão o dia dos pais sem poder falar com o seu, que está na Venezuela fazendo uma matéria sobre a invasão de uma emissora de TV (Globovision) por soldados armados. A imprensa disse que não foi uma ordem do presidente, mas pouco acreditam nisto.O Presidente da Venezuela Hugo Chaves, até aprovou a prisão de uma militante política que estava envolvida com a invasão.

Apesar dos pais estarem separados Lucas e Raquel sempre estão acompanhando a carreira do pai e admiram.Dificilmente o nome do pai aparece, nas matérias, pois ele sempre usa pseudônimos.Por ser um jornalista dedicado a casos policiais o anonimato é uma forma de proteger a família e a si próprio. O último pseudônimo que ele usou foi Pedra. Sempre depois de pronta a matéria ele envia uma cópia para os filhos,às vezes antes de publicá-la, Raquel guarda todas embaixo da cama,na caixa do último sapato que ela ganhou dele.As matérias do pai inclusive, já ajudaram ela em pesquisas escolares.Ninguém sabe o motivo exato da separação dos pais,a mãe conta a versão dela e o pai a dele, o bom é que se dão bem.Cont...+

Ps:O desenho acima foi tirado do livro O Guarani(José de Alencar) A partir da próxima postagem sempre ao final colocarei o sinal " + " indicando que terá continuação.

Ass.Editor

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Lições da Política


Olá Leitores!


É muito mais fácil ouvirmos reclamações sobre algum político do que elogios, mas para quem gosta de ler iria se inspirar em muitos discursos proferidos no Brasil e um que me chamou a atenção foi um encontrado no bolso do casaco de Floriano Peixoto o segundo presidente do Brasil,reconhecido como o Consolidador da República, que encontramos no site http://www.politicaparapoliticos.com.br/interna.php?pagina=2&t=754356:


Nele encontramos iversos trechos onde ele deixa claro que fez muito pouco pelo país e o título de Consolidador da República deveria ser dado a Guarda Nacional, os corpos de polícias do RJ, a juventude das escolas civis e militares que derramou seu sangue genoroso para escrever as mais belas páginas da história de nossas lutas. No encerramento ele ainda diz se mérito existe nele ele não aalmeja outra coisa se não a prosperidade da República e a estima dos que sinceramente lhe consagram o amor.


O discurso é muito bonito e de uma simplicidade invejável, vale a pena ser relido várias vezes pois em cada trecho encontramos uma lição. Gde abraço à todos, sucesso e tranquilidade.


Ass.Editor