segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Se eu fosse escrever um livro...

Olá Leitores !

Seu eu fosse escrever um livro, ele não seria como aqueles romances cansativo de se ler, com vários personagens que você acaba se perdendo na narração, respeitaria o tempo e evitaria divulgar várias situações em diferentes tempos. Evitaria também personagens com nomes difíceis de se dizer, histórias muito longas. Os romances de hoje tem muito pouca diferença das telenovelas, que todos já conhecem o fim,quem matou quem, quem vai ficar com quem, fulano é pai de beltrano, irmão namorando irmãs, a surpresa desapareceu.

Aqui lembro das lições de Agatha Christie, que nos empolgava com a trama em suas obras que nos faziam ir até o final na expectativa de saber quem era o culpado pelo crime.Muitas vezes tentando dar uma de detetives tínhamos ao nosso lado papel e caneta, para escrever nossos palpites, que a cada página mudava nossa opinião. O livro tem que nos envolver do início ao fim, capturar nossa concentração, nos deixando surdos para o que está acontecendo lá fora, este é o livro bom.

Tive um amigo que era Detetive Particular e seguido ele compartilhava comigo os casos para os quais ele era contratado, muitas vezes até o ajudei na solução. Depois de alguns meses ajudando-o fomos chamados para um caso de Caixa Dois em uma grande empresa de transportes. Além de vender transportes a empresa também era transportadora. Tinha uma equipe que trabalhava na transportadora e outra que trabalhava na revenda, no total esta empresa tinha um pouco mais de vinte funcionários. O dono da empresa tinha um nome difícil de dizer e desconfiava de todos seus funcionários, demitindo vários. Desvendamos o mistério e pior, descobrimos que ninguém de dentro da empresa estava envolvido, mas sua esposa era uma das culpadas.

EDITOR